Os segundos de nada valem
Pois não podemos ter a alma dividida
O tempo é intensidade no fim do precipício
As areias da ampulheta escoam dos nossos dedos
Fogem os minutos do nosso sangue
Vale a força da emoção para marcar a nossa palma
A fogo vincado vês o sol e o luar
Momentos em que queimamos o ser
Desespero ou cegueira nos deitam a mão
Corremos na esperança de ter
Aceitamos aquilo que não devemos merecer
Corremos na esperança de ter
Aceitamos aquilo que não devemos merecer
Queima o duo, gela o raiar e as estrelas
Não agarres o tempo pois guarda as areias molhadas
Elas nada valem, pois húmidas em ti te agarram
O tempo voado, esse fica perdido no infinito do deserto
Verdes prados chegam por magia
Corres ao vento com o peito de amor
Dás o corpo e alma ao sonho que chegou
Sai das areias e ao oásis chegarás
Pois esse dia já chegou
E nunca mais para trás olharás
Vês o futuro que te abraça
E a felicidade acharás e nunca mais a perderás