terça-feira, 14 de julho de 2020

Um Grito de Futuro

De que vale gritar ao vento
Se as nuvens não me ouvem
Porquê correr na estrada
Se os caminhos estão fechados

De que vale pegar na pena
Se a tinta já secou
Porquê ler o livro
Se o final já está escrito

De que vale enfrentar a maré
Se o mar não tem fim
Porquê chamar as ninfas
Se o sangue já tem arte

De que vale dançar de novo
Se a música já parou
Porquê olhar o quadro
Se a tela está vazia

Quando a vida chega enfim
Vale a pena viver o sonho
Pois o futuro está à frente
E o presente vale sempre

Para ti que estás em mim
Que vieste preencher o meu vazio
Com a tua luz agora eu vejo
Enfim paixão vem como um  rio

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Facing Tears of Destiny

In a rainy world I stand
Lost in the shadows of time
Going through the path of destiny
Legends of dreams passed by me

Tears of rain cover my face
Eyes lost in the solitude
Never walking in the green fields
Always under the white ice of winter

Future passed by my lips
Wrong words launched to life
Under the misty ways
Pushed back to the start

Missed the working way
Wasted in vicious sins
Shadow of family in the back
Broken in fame and fortune

In the floor I lay alone
Face turned to the dark
Walls in white pain colour
Doors closed in my fingers

What have I found?
Hairs of gold pushed by my hands
Real love with an arrow to my hart
Two mate souls finally found each other

What have I reached?
Melted in colours of rainbow
The wife never found
Two hands always under my skin

What do I fear?
The noisy and wasted voices of present ghosts
The never wanted loss of what I have found
Standing alone in the Voight of edge cliffs

What have I faced with myself?
Jealousy of the divided time
Furious of lost time and back flashes
In my vision the failure of a complete man

What do I need?
Always and forever her presence
Standing facing all by my side
Not fame, Not fortune but peace of mind

What have I lost?
Nothing that matter much
I´m I right and all the rest wrong?
Can´t lost what i never had

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Vale Sempre

Sentado no lado falso da estrada
A olhar para velhas glórias passadas
Fica o corpo e a mente prostrada
Em nuvens cinzentas não se vê a estrada

Com um caminhar acompanhado
Até onde será esse passo dado
Olhos vivos e amados
Até onde serão levados

Velho rei sem coroa
Em corredores escondidos sem nada
Portas batidas e janelas fechadas
Será tudo levado pela enxurrada

Lamento á lua a sorte escorrida
Somente tu, diva, me dás alento
Resistirá o teu amor profundo
A tanta maré de tormento

Gruta e vale com seiva alheia semeada
Escarpas perdidas no monte agreste
É o presente fonte de ciúme em cascata
Poderá o ser viver com nuvem e sem teste

De que vale ter destino
Se a estrada não tem saída
De que vale entregar a alma
Se o ar não respira

De que vale a paixão
Se a floresta não tem visão
De que vale o braço estendido
Se ela se deixa sozinho e sem sentido

De que vale estar ao lado
Se o outro coração está afastado
De que vale dar a vida
Se o rio não tem saída

Vale sempre acreditar
Pois a dois só se pode amar
Vale sempre a união
Pois a dois existe amor e paixão

De que vale ter as velas
Se o teu ar não me chega
De que serve ter o fogo
Se o calor não te encontra

De que vale ter o lago
Se não dá para nadar
De que vale ser a lua
Se não há nada para iluminar

De que vale ter a vela
Se a luz se extingue
De que vale ter a estrada
Se o destino está sem nada

Vale sempre acreditar
Pois a dois só se pode amar
Vale sempre a união
Pois a dois existe amor e paixão

Vale sempre
Vale sempre a pena
Vale sempre a pena a iluminação
Vale sempre a pena passar da ilusão
Vale sempre a pena pois o amor não é coisa pequena

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Amar Depois de Amar

Caros leitores

Hoje contrariamente ao habitual, não irei escrever um poema ou versos líricos.
Irei dissertar sobre o amor. Sim aquilo que nos faz mover, que tanta dor e prazer nos trás, que forças ou desalento nos incorpora no sistema físico e mental.

Mas comecemos pelo inicio, plasmando algumas definições teóricas sobre o significado da palavra e sentimento amor:

Amor (do latim amore) é uma emoção ou sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra pessoa ou a uma coisa.

Embora seja corrente a máxima "o amor não se define, o amor se vive", há várias definições para o amor como: a "dedicação absoluta de um ser a outro", o " afeto ditado por laços de família", o "sentimento terno ou ardente de uma pessoa por outra" e aqueles em que também se inclui a atracão física, tornando-o aplicável também aos animais, um mero "capricho", as aventuras amorosas, o sentimento transcendental e religioso de adoração, perpassando ao sinonimo de amizade, apego, carinho, etc.

Amor verdadeiro é aquele onde duas pessoas se amam, independente das situações e problemas que possam viver.

O amor verdadeiro é aquele onde nada abala e que resiste a qualquer dificuldade, fazendo com que o casal fique unido nos momentos ruins e celebre todos os momentos alegres juntos.

Amor verdadeiro é um tema muito discutido, muitas pessoas duvidam se ele realmente existe. Com a promiscuidade existente, muitas pessoas deixaram de acreditar no amor verdadeiro, e isso geralmente acontece depois de vivenciar experiências ruins, como traição, falta de confiança, humilhação e etc.

Reflexão filosofal sobre o amor

Vamos centrar-nos no amor entre um homem e uma mulher.

Efectivamente é usual a utilização deste termo na relação que se estabelece entre um casal.
Mas será que tem sempre o mesmo significado? Existirá sempre a mesma percepção sobre esta pequena mas poderosa palavra e sentimento? Será o termo usado de forma leviana e supérfula, somente para captar a atenção do outro e estabelecer o fortalecimento ou salvação de uma relação? 

Vejamos. É usual durante a vida amorosa de um homem ou mulher, ser dito : Amo-te.
Palavra mais usualmente referida nomeadamente quanto se celebra a união entre duas pessoas (casamento ou similar).

Mas e quando acaba esse " amor" e o afastamento se instala. Obviamente que esse sentimento desaparece.
Contudo, a vida celebra em si várias voltas e jornadas, e quando reencontramos novamente um ser com quem partilhamos o corpo e a mente, obviamente que mais cedo ou mais tarde lhe diremos : amo-te.

O mesmo sucede quando se repete novamente o acima mencionado. Por exemplo, ao término de um ciclo outro se abre e inevitavelmente iremos voltar a repetir a tão já calejada palavra neste texto mencionada : Amo-te.

Ora aqui reside o meu ponto de reflexão. Ao manifestar-mos este sentimento e a sua verbalização várias vezes, qual delas é verdadeira? Ou são sempre verdadeiras em função do tempo e pessoa com que é utilizado? Assim sendo é utilizada de forma conveniente e egoísta.

Ou seja, é possível amar depois de amar?

Ou todas as certezas que tinha-mos se esfumam quando a vez seguinte é melhor que a anterior? Assim sendo, como reconhecer o finito e real significado da palavra amor?
Porque razão enganamos e nos enganamos? Ignorância? Esperança? Desconhecimento?

Será que mentimos a nós próprios e a quem estamos?
Será que não sabemos o que é o amor até o encontrar-mos realmente? 
Como sabemos que "desta vez é que é", não foi sempre assim que pensamos das vezes anteriores?
Onde se encontra o fim e profundo sentir deste sentimento?

Meus caríssimos leitores. Não é possível amar depois de amar.

Este sentimento implica a entrega e dedicação total a outra pessoa. Implicada ser-mos segundos e o outro o primeiro. Implica defender, ajudar e amparar o outro sem qualquer restrição ou exigência.

Ou seja. Seremos mentirosos quando dizemos que amamos? Porque o referimos sempre que estamos mais longamente com alguém? Como diferenciar a sua utilização superficial ou profunda?

Pois digo: Quem ama não volta a amar.
Caso o faça, ou cinicamente está na vida, ou não sabe o real significado desta enorme e luminosa energia.

Dizer, repetir e novamente gritar esta palavra, significa não acreditar nela.

Contudo outra questão se coloca. Se a frase acima listada é verdadeira, o que sucede quando efectivamente nos deparamos com emoções diferentes, essas sim que relacionamos com o enamorar?

Como acreditamos nós que o amor actual é diferente dos anteriores? Como acreditamos que o passado era enganador e somente agora sentimos com todas as fibras do nosso ser o significado de amar e ser amado?

Como fazer-nos acreditar em tal e fazer o outro acreditar no mesmo?

Amar,não é uma prisão, é uma entrega. 
Será que nos entregamos sempre que o dizemos? Será que o usamos para satisfação carnal? Será que o usamos para em vã tentativa estabelecer uma união? Sabemos que mentimos quando o dizemos?

Ou acreditamos cegamente quando o dizemos ao  outro? Neste caso amamos sempre com quem estamos? 
E se estamos algumas vezes amamos sempre?

Por isso digo, mentirosos somos, ou iludidos estamos quando usamos esta palavra.

Pois somente uma vez ela é verdadeira! Sim só amamos uma vez!

O seu uso banalizado torna-nos simplesmente numa farsa, num enganar consciente ou inconsciente.

Por isso pensem! Pensem bem antes de dizer alguém : amo-te.

Não queriam ser superficiais, ou repetidamente cínicos ou alienados mentalmente.

NÃO SE AMA DEPOIS DE AMAR!

E tu amas, realmente, então grita bem alto, manifesta o teu sentimento, inunda-te a ti e ao outro deste banho dourado.

Partilha e vive!

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Encontro

Sempre a perdida estrada trilhei
Sem rumo nem mapa me perdi
A vícios e venenos me prendi
Nublada visão pela qual andei

Em nuvens distantes te conheci
Em terra perto nos encontramos
Desde o primeiro olhar fulminante
Desde cedo nos amamos a cada instante

Prazer e loucura de emoção 
O coração finalmente cheio se tornou
Entraste no meu mundo em rajada fulminante
Apaixonados ficamos num pequeno instante

Numa noite de tempestade vimos o mar
Juntos, falamos, olhamos e próximos iríamos ficar
A tua face me encantou
Aos teus pés todo o meu ser se prostrou

O mal do mundo afastei e gente inerte ignorei
Com posse de emoção e ciúme sempre fiquei
Minha és, minha serás
No meu universo tu e só tu reinarás

Dedicação e apoio incondicional
Amparo e ajuda sempre presente
Como casal unido num só
Venha a terra e o mar, pois ninguém nos fará mal

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Ciúme

Quem és tu ciume chegado?
Tu que vieste sem ser chamado
Sentimento aparecido com presente e passado
Chegaste e aqui ficaste prostrado

Fonte de ardor e fogo sem fim
Enegreces com sombras arrastadas
O futuro, o presente e o passado
Será possível haver amor sem seres afastado?

Tocas o conhecido e por ele sofres
Trazes lembranças de dor e tempo roubado
Pensamento e mente toldadas de cinzento
Ao seio trazes, vazio e sofrimento

Haverá amor sem estares no ar
Ou trazes a semente da confiança se afastar
Tu que de Dante emergiste
Amargura e arranhar nos infligiste

Mas serás tu assim tão mau quando presente?
Não fazes parte da paixão e do amor?
Haverá vida sentida sem te ter ao redor?
Poderá alguém amar com indiferença?


Da vida fazes tu parte
Instalado no coração e na mente
Quando corres pelo corpo suado
Tua presença se torna imponente

Perdido nunca serás pois no sentimento estás
Mostra interesse, medo e possessão
Amor e mil pensamentos de confusão
Na cara e palavras te instalarás

Do passado receias, no presente te instalas
Trazes medo do futuro
Ventos e acalmia em estalos me dás
Abraço a tua presença mas controlado serás

De ti gosto pois segurança me darás
Na enseada da minha casa tudo revelarás
Mostras gosto à presença do meu lado
Anda, vem e pelo amor dominado serás

Revelado tudo sempre será
Como fonte da verdade infinita
Como fim final 
A união mais forte se tornará

O passado irás conhecer e perdoar
Ao presente atento sempre irás estar
No futuro virá solo firme e colunas de aço
Contigo viverei com a minha mulher no meu abraço












quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Laços de Afeto


Sobre o olhar da lua nos encontramos
Um despertar ardor me atacou
Teus olhos verdes postos em mim
Loiros cabelos em fogo me deixaram

Um abraço em corpos amarrados
Frases soltas e novos ditados
A tempestade e os raios nos brindaram
Com vida nova e sonhos mil ficamos

Corpos de fogo sem dor
Almas de acalmia e amor
Mentes unidas e passados perdidos
Um novo raiar nos foi concedido

Mergulhados na paixão
Vivendo realidades sem ilusão
Finalmente o verdadeiro e real amor
Fulgurante em nossas vidas entrou

Sementes plantadas em verdes prados
De inundações e rajadas protegidos
Fundidos no bom e na dor
Nada nos separa nem o maldizer nem o rumor

Longo caminho fizemos de mãos unidas
Em tempo diminuto e ampulhetas vazias
Estradas pela frente
Muito para unir para além do corpo e da mente

Uma nova história se constrói
De dois seres finalmente encontrados
Há quem semeie intriga e dor
Mas nada desata os nós dados

Mulher completa te fizeste
Entrega total e incondicional
Desafios no horizonte
Enfrentados com luz e paz reluzente

Homem feliz me tornaste
Com tua doce aura e corpo celeste
Imensamente te tomei
Em minha alma te fundiste

Conto de fadas de vida real
Em nosso ninho tudo é intenso
Mãos agarradas em forma ideal
Finalmente a paz e felicidade total

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Um Novo Dia

Estrada de caminho de espinhos
Um destino sem fim traçado
Origem de alma a fugir
Corpo sem forças para seguir

Que importa ter um copo
Se não tens água para te matar a sede
Que importa teres um barco
Se o mar não te deixa navegar

Castigos sem fim
Presos a uma revolta , um motim
Espada envolta em tristeza
Que faz com que o mundo se esqueça

Rumos de vício infinito
Procura de oásis tranquilo
Caminho de areias movediças
Mil perigos e tristezas malditas

Um olhar súbito e atento
As nuvens leva a dispersar
Eis que por fim
No mar já se pode nadar

Encontro de almas tardio
Mas muito para viver
Gravado no coração
Finalmente uma grande paixão

De amor entrelaçado
Chega o destino desejado
Alma cheia de amor
Corpo em permanente calor

Beijos molhados e trocados
Olhares profundos e focados
Braços nos corpos agarrados
Cheiros de prazer misturados

Uma vida construída
Na via que era desconhecida
Por fim ambos em primeiro amor
Suores de paz sem dor

E eis que um página se terminou
E num novo livro se pegou
Pó e bolores de ilusão
Para trás ficaram na vastidão

Um papiro para se escrever
Um passado que não ficou registado
Finalmente descoberto o amor e paixão
A ferro e fogo podemos começar a gravação


segunda-feira, 17 de junho de 2019

Areias do Tempo

Agarramos o tempo com o sopro do vicio da vida
Os segundos de nada valem
Pois não podemos ter a alma dividida
O tempo é intensidade no fim do precipício

As areias da ampulheta escoam dos nossos dedos
Fogem os minutos do nosso sangue
Vale a força da emoção para marcar a nossa palma
A fogo vincado vês o sol e o luar

Momentos em que queimamos o ser
Desespero ou cegueira nos deitam a mão
Corremos na esperança de ter
Aceitamos aquilo que não devemos merecer

Queima o duo, gela o raiar e as estrelas
Não agarres o tempo pois guarda as areias molhadas
Elas nada valem, pois húmidas em ti te agarram
O tempo voado, esse fica perdido no infinito do deserto

Verdes prados chegam por magia
Corres ao vento com o peito de amor
Dás o corpo e alma ao sonho que chegou
Sai das areias e ao oásis chegarás

Pois esse dia já chegou 
E nunca mais para trás olharás
Vês o futuro que te abraça 
E a felicidade acharás e nunca mais a perderás 

terça-feira, 28 de maio de 2019

Um novo dia

A cada dia, ele devia ser mais que o anterior
Mais sábio, mais envolvente, mais delicioso
Mas a moeda e a vida têm sempre duas faces
Mais doloroso, mais distante, mais agreste

Adormeci na ilusão , sonhei no sonho
Acordei na realidade do solo argiloso
Seco, árido, desprovido de vida e sopro
A brisa arrastou a vida, e a vida afastou o céu

Juntos isoladamente, separados pelo sangue
Marca de fogo, cicatriz de ferida aberta
Ficou a escuridão da incerteza vazia
E o cerrado nevoeiro do corpo e da mente

Mas um novo amanhecer alvorou
Uma nova vida saiu da lua
E o pesadelo passou a verdejante realidade

Venha o amor
Venha a vida
Venha tudo o que tiver que vir
Venha o bom e o menos bom
Venha pois juntos tudo passaremos
Venha pois juntos tudo sonharemos
Venha pois juntos tudo viveremos 
Venha a harmonia e a paixão
Venha , que bem vinda serás

Pois afinal desde que te conheço um novo dia começou
E o velho passado se afastou

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Devaneios

A mente humana é curiosa.

Pode guardar o melhor sorriso, a melhor face e o melhor carinho
O mais belo beijo, o mais delicioso sexo, o doce e adorável abraço e dar de mãos
Depois dá um click, e coloca tolas sombras negras e receosas sobre tudo isso

Ah mente malvada, racional ou irracional
Seguramente medrosa, tola e insolente
Pois desperdiça vida , por diversos maus passados ou más escolhas
Fantasmas invejosos e intriguistas assombram os céus
Frutos presentes agarram o andar e puxam para trás
Não libertas o porto e ancoras em nova e bela baía

A forte e calorosa luz incandescente que tão boa é
Mente, que mentes a ti mesmo
Esganas o teu mestre numa prisão sem sentido
Abre os grilhões, perde o pedernoso caminho percorrido
Segue a Yellow Brick Road com alguém ao teu lado

Mente, tu mentes, e lembras o passado e o menos bom
Para te impedir o presente dourado ou o futuro radioso
A mente também tem a capacidade imprópria de esquecer
Desprezar e dar-se ao abandono de pessoas, ideias e situações
Receios e inseguranças que deviam estar com Neptuno 
Isto sim é triste e não deve acontecer.

Tudo isto se diz pois afinal são apenas devaneios soltos na atmosfera